Agenda 21

A “Agenda 21” é um documento de 40 capítulos, com um um conjunto de resoluções tomadas na conferência internacional  lançado na ECO – 92, realizada na cidade do Rio de Janeiro entre 3 e 4 de junho de 1992. Conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica. Organizada pela  Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD). Contou com a participação de 179. Cada país definiu as bases para a preservação do meio ambiente em seu território.

A Agenda 21 está voltada para os problemas prementes de hoje e visa ainda preparar o mundo para os desafios do próximo século. Promovendo o desenvolvimento sustentável em conciliação com a justiça social, eficiência econômica e proteção ambiental.

Alguns temas tratados na Agenda 21:

- Combate à pobreza.

- Cooperação entre os países em prol do desenvolvimento sustentável.

- Proteção e promoção das condições da saúde humana.

- Integração entre meio ambiente e desenvolvimento na tomada de decisões.

- Proteção da atmosfera.

- Planejamento e  gerenciamento dos recursos terrestres.

- Manejo de ecossistemas frágeis: a luta contra a desertificação e a seca.

- Gerenciamento de ecossistemas frágeis.

- Desenvolvimento rural e agrícola sustentável.

- Conservação  da diversidade biológica.

- Tratamento e destinação responsável dos diversos tipos de resíduos (sólidos, orgânicos,  tóxicos,    hospitalares, radioativos). 

- Proteger oceanos,  todos os tipos de mares, e o uso racional dos seus recursos   vivos.  

- Ação mundial pela mulher, com vistas a um desenvolvimento sustentável eqüitativo.

- A infância e a juventude no desenvolvimento sustentável.

- Reconhecimento  do papel das populações indígenas e suas comunidades.

- Proteção da qualidade e do abastecimento dos recursos hídricos.

- Fortalecimento do papel das Organizações Não-Governamentais.

Ilhas de calor.

Ilhas de calor é o nome que se dá a um fenômeno climático que ocorre a elevação da temperatura principalmente nas cidades com elevado grau de urbanização. Se comparado a uma zona rural, a temperatura média destas cidades costuma ser mais elevada.

Esse fato é explicado pela redução das áreas verdes, pavimentação das ruas, poluição atmosférica que intensifica o efeito estufa e a construção de grandes aglomerados urbanos barrando a passagem do vento e que refletem a luz e a radiação solar. Entre outros fatores que contribuem para o aumento de calor na superfície. 

A hora da maior diferença de temperatura entre áreas urbanas e rurais acontece ao anoitecer, porque a área rural resfria mais rápido do que a urbana, essa ao receber os efeitos do Sol no asfalto e construções de concreto e etc, fica com o calor retido por muito mais tempo. Mais isso não inibe a diferença de temperatura também em outros períodos do dia.

Em um dia de grande calor, a diferença do asfalto para a grama pode ultrapassar os 10ºC com facilidade. No asfalto, a radiação solar é convertida em ondas de calor que ficam armazenadas, em grande parte do dia, sendo liberado a noite.

A preservação de áreas verdes e Medidas para diminuir a poluição do ar  ajudam em muito na redução das ilhas de calor.

O que é Eutrofização?

A eutrofização está diretamente relacionado com a poluição da água.  Com o despejo de dejetos domésticos (esgoto), fertilizantes agrícolas e efluentes industriais, despejados ou percolados em direção aos cursos hídricos como rios e lagos. que provocam o aumento de nutrientes e minerais orgânicos e, consequentemente, a proliferação de algas microscópicas que localizam-se na superfície.

Com a grande concentração de nutrientes e minerais orgânicos, como o  nitrogênio e o fósforo, para os lagos e lagoas pelas águas carregadas de fertilizantes químicos, as algas multiplicam-se com uma imensa rapidez, formando uma espessa cortina verde à superfície da água, impedindo que a luz vinda do Sol chegue até zonas mais profundas. 

Como consequência, os organismos que se encontram a maior profundidade deixam de receber luz, impedindo a realização da fotossíntese ocasionando a morte das algas, a proliferação de bactérias decompositoras e o aumento do consumo de oxigênio por estes organismos. Toda essa modificação faz com que os peixes lutem pela sobrevivência, porque passam a disputar o pouco oxigênio com as bactérias decompositoras presentes em águas poluídas.  

A falta de oxigênio que é gerada também faz com que a decomposição orgânica passe a produzir gases tóxicos, pelo fato de se transformar em um processo anaeróbico. que causam cheiro forte e bem desagradável, dentre outros fatores. 

O que é a chuva ácida?

Chuva ácida é um fenômeno atmosférico, pela precipitação de chuva carregada com grande quantidade de ácidos, é formada a partir de uma grande concentração de poluentes químicos, decorrente da liberação de óxidos de nitrogênio (NOx), dióxido de carbono (CO2) e do dióxido de enxofre (SO2) que são despejados na atmosfera diariamente decorrentes da queima de combustíveis fósseis (carvão, óleo diesel, gasolina entre outros). Esses poluentes reagem com o vapor d’água se transformamdo em ácidos que caem na terra junto com a chuva, neblina ou nevoeiro. 

Algumas consequências:

O excesso de dióxido de enxofre no corpo origina a formação de ácidos, o que pode causar danos irreversíveis aos pulmões;

Causa deterioração do solo;

Afeta o crescimento das plantas;

Altera os ecossistemas aquáticos;

Corroí monumentos históricos;

Contamina a água potável;

Danifica edifícios;

Algumas medidas para a prevenção seria a diminuição da emissão de gases pela indústria, aderir a purificação dos escapamentos dos veículos, usar mais  transportes coletivos em vez de veículo individual, fazer o uso da bicicleta que além disso faz muito bem pra saúde, usar fontes de energia menos poluentes e investir em energias renováveis. 

Funcionamento de um aterro sanitário.

(imagem: alfacacambas.com,br)

Um aterro sanitário é um espaço destinado à deposição final de resíduos sólidos gerados pela atividade humana, é uma obra de engenharia que tem como objetivo acomodar no solo resíduos no menor espaço prático possível, causando o menor dano possível ao meio ambiente ou à saúde pública. Consiste na compactação dos resíduos no solo, na forma de camadas que são periodicamente cobertas com terra.

Antes de se projetar o aterro, são feitos estudos geológico e topográfico para selecionar a área a ser destinada para que sua instalação não comprometa o meio ambiente. 

No aterro sanitário o lixo é colocado dentro de valas forradas com lonas plásticas, compactado várias vezes por um trator e depois recoberto com uma camada de  de terra, evitando que atraia moscas, ratos e urubus.

Em curto prazo o aterro sanitário é a melhor saída. Porém a longo prazo haverá a necessidade de escolher outro local para o descarte dos resíduos ficando cada vez mais difícil de se encontrar essas áreas para serem utilizadas que chegando ao seu limite até então permanecerá imprópria para muitos usos durante um bom período.

Os aterros sanitários são compostos por setores: de preparação, execução e conclusão. No primeiro acontece a impermeabilização e o nivelamento do terreno. 

Na preparação da área são realizados, basicamente, a impermeabilização e o nivelamento do terreno, e as obras de drenagem para captação do chorume (liquido que escorre do lixo com alta carga poluidora) para conduzi-lo ao tratamento.

No setor de execução os resíduos são separados de acordo com suas características e depositados separadamente.

Quando a capacidade de disposição de resíduos em um setor do aterro é atingida, esse é revegetado, com os resíduos sendo então depositados em outro setor. 

A seguir mais algumas atividades de uma aterro sanitário:

Instalação de drenos de gás: canal de saída do gás do interior do aterro. O biogás pode ser recolhido para o aproveitamento energético.

Sistema de drenagem de águas pluviais: o sistema de captação e drenagem de águas de chuva visa escorrer a água por locais apropriados para evitar a infiltração que gera o chorume. 

Assim que o aterro chega ao seu limite  finaliza a destinação dos resíduos nessa área e ainda não pode ser feito nenhum trabalho de ocupação em cima dela. Ainda existirão decomposição de resíduos que ainda gerarão líquidos e gases para que devem ser tratados.  Á area é monitorada por anos.

Tipos de solos encontrados no Brasil

O solo é formado a partir da decomposição das rochas ao longo do tempo, através das mudanças climáticas e com a ajuda de seres vivos (como bactérias e fungos.) acabam por quebrar estes fragmentos em pedaços cada vez menores.

O Brasil, se destaca por ser um país que possui solos extremamente férteis e que tornam-se adequados para a produção agrícola. Em razão da dimensão territorial do Brasil, é possível que se identifique variados tipos de solo que são diferenciados segundo a tonalidade, granulação e composição.

Assim, os tipos de solos no Brasil variam de região para região, mas se dividem e se destacam em quatro  formas: a terra roxa, os aluviais, o massapê e o salmourão.

Terra Roxa: é um tipo de solo bastante fértil e que possui uma tonalidade avermelhada. É encontrado, especialmente, na região Sul , Mato Grosso do Sul, oeste de São Paulo e sul de  Goiás e Minas Gerais. 

Aluvial: de aparência escura, é encontrado em grande parte do território brasileiro, esse tipo de solo se forma a partir da decomposição de rochas em locais de planície fluvial, como à margem de rios e lagos. 

Massapê: é um tipo de solo encontrado principalmente no litoral nordestino. É formado a partir da decomposição de rochas escuras, calcário, filitos e grande concentração de argila.

Salmourão: o salmourão é encontrado nos vastos territórios das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste do Brasil. Formado a partir da decomposição de rochas gnaisses e graníticas.

Efeito Estufa

Efeito Estufa é um mecanismo natural do planeta Terra para possibilitar a manutenção da temperatura do planeta em condições ideais de sobrevivência. Entretanto, com a intervenção do homem sobre a natureza, esse fenômeno está se intensificando de uma forma não natural e deixando o nosso planeta cada vez mais quente.

Muitas pessoas pensam que o efeito estufa é algo ruim, mais ele é um evento natural que favorece a proliferação da vida no planeta Terra. O efeito estufa tem como finalidade impedir o esfriamento da Terra em grande escala, pois se a Terra tivesse a temperatura muito baixa, as variedades de vidas não seriam tão ricas como são.

A energia luminosa solar (radiação infravermelha) que chega ao planeta Terra é divida: uma parte é refletida rapidamente de volta ao espaço, ao chegar o topo da atmosfera terrestre; a outra é absorvida pelos oceanos e pela superfície da Terra, promovendo o seu aquecimento. Na superfície do planeta fica mais da metade da radiação por causa da ação refletora de uma camada de gases que a Terra tem, os gases estufa, que funcionam  como isolantes por absorver uma parte da energia irradiada e são capazes de reter o calor do sol na atmosfera, formando uma espécie de cobertor em torno do planeta, impedindo que essa parte escape de volta para o espaço. 

Entretanto, o efeito estufa se torna um problema que se pode tornar catastrófico  quando é agravado. o que, por sua vez, é causa do fenômeno conhecido como aquecimento global. Ocorrem, principalmente, em função do enorme aumento das emissões de gases de efeito estufa pelas atividades humanas. 

Os principais gases que intensificam o efeito estufa são o gás carbônico ou dióxido de carbono (CO2, 60% das emissões), o metano (CH4), os hidrofluorocarbonos (HFC), o protóxido de nitrogênio (N20), o cloro-flúor-carboneto (CFC), o perfluorocarbono (PFC) e o hexafluoreto de enxofre (SF6). 

Umas das coisas que aumenta o efeito estufa é o desmatamento, as árvores, removem o dióxido de carbono da atmosfera e, assim, ajudam a diminuir a concentração desse gás, que é o principal causador do efeito estufa. O sequestro de carbono é ainda maior na fase de crescimento da planta. O Brasil contribui em muito com o desmatamento, como o da Amazônia e da Mata Atlântica.

Poluição do Ar

Alta concentração de poluentes no ar de Pequim, 

China (Foto: Lintao Zhang/Getty Images) 

Com o início da Revolução Industrial primeiramente na Inglaterra em meados do século XVIII, foi crescendo significativamente a poluição do ar. A queima do carvão mineral emitia na atmosfera, toneladas de poluentes. Com isso, o ser humano teve que conviver cada vez mais com o ar poluído. Cidades como Tóquio, Pequim, Nova York e São Paulo estão na lista das mais poluídas do mundo. Nova Délhi, capital da Índia, é oficialmente definida com a pior qualidade de ar do mundo pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O ar que respiramos é composto por uma mistura de gases. Ele é extremamente importante para a nossa vida e a de outros seres vivos. O ar poluído aumenta a concentração de substâncias químicas (poluentes)  podendo causar sérios problemas ao homem como intoxicações, alergias etc. E a outros seres, portanto, ele impróprio é nocivo. 

Os  principais poluentes de hoje, em geral nas grandes metrópoles, estão relacionados à emissão de gases da queima de combustíveis fosséis , como: monóxido de carbono (CO); dióxido de nitrogênio (NO2); dióxido de enxofre (SO2); hidrocarbonetos. Umas das  consequências desses poluentes é o aquecimento global e a chuva ácida.

Além dos poluentes mencionados e dos problemas citados, existem muitas outras substâncias e consequências ao meio ambiente como o constante desmatamento influenciando em muito na qualidade do ar,  biodiversidade etc. E consequentemente, a saúde de todos.

 

Importância das Árvores

As árvores possui uma importância imensurável na natureza por possuírem diversas funções. Elas auxiliam na purificação e umidade do ar, pois agem como sequestradoras de CO2, capturando gases tóxicos e devolvendo oxigênio para a atmosfera. Além disso, as árvores trazem outros benefícios para vários ecossistemas e espaços públicos.

As árvores alteram o meio ambiente, controlando o clima, melhorando a qualidade do ar, conservando a água e oferecendo abrigo à vida silvestre. Através da transpiração, as árvores elevam a umidade relativa do ar em seu entorno, o que  nos permite sentir a sensação de frescor. Claro, quanto mais árvore, melhor, mas uma única planta constitui um microclima, capaz de proporcionar grande conforto térmico.

As árvores desempenham um papel muito importante no ambiente urbano, auxiliando na qualidade de vida das pessoas. Além de fornecer sombra, as folhas auxiliam na interceptação da incidência de raios solares, o que auxilia na redução de calor nas cidades. Elas também auxiliam na redução do escoamento superficial das águas de chuvas por reterem parte da água.

Entre tantos outros benefícios, mais alguns dos que elas fornecem.

- Têm um papel fundamental na atenuação do ruído nos centros urbanos.

- As raízes escavam galerias que conjuntamente com as folhas decompostas, tornam o solo menos compacto e mais fértil evitando deslizamentos.

- Fixam as terras com as suas raízes, impedindo a erosão dos solos, o assoreamento dos cursos de água e as enxurradas.

- Ao proporcionarem paisagens magníficas, favorecem o desenvolvimento do turismo, que ajuda a fixar as populações e cria postos de trabalho, contribuindo para a melhoria das condições de vida.

- Contribuem para a biodiversidade.

Poluição do Solo

(Imagem: cebrac.com.br)

A poluição do solo é um dos principais problemas ambientais da atualidade.  geralmente, a contaminação interfere no ambiente global da área afetada (solo, águas superficiais e subterrâneas, ar, fauna e flora), podendo mesmo estar na origem de problemas de saúde pública. 

A poluição do solo pode ter várias causas, mas uma das principais é o uso de produtos químicos na agricultura. Esses produtos químicos são prejudiciais às formas de vida microbiológica presentes no solo, alterando de forma drástica sua composição.

Já nas áreas urbanas o lixo jogado sobre a superfície, sem o devido tratamento, são uma das principais causas dessa poluição. Além do lixo orgânico, há o lixo hospitalar, industrial o eletronico, as embalagens de plástico e de papel, latas, garrafas etc. Que se acumulam  na  natureza. esses lixos, mesmo quando não tóxicos, com o tempo acabam vazando um material que se da o nome de “chorume” contaminando a terra e a água do lençol freático.

A disposição adequada dos resíduos sólidos urbanos é o aterro sanitário que antes de iniciar a disposição do lixo teve o terreno preparado com o nivelamento de terra e com o selamento da base com argila e mantas de PVC,  extremamente resistente. Desta forma, com essa impermeabilização do solo, o lençol freático não será contaminado pelo chorume.

O solo  é composto por quatro partes: ar, água, matéria orgânica e mineral. Estes se misturam uns com os outros. A matéria orgânica se mistura com a água e a parte mineral e o ar fica guardado nos poros do solo, onde também fica a água. São destes poros que as raízes das plantas retiram o ar e a água que necessitam. 

Diante de toda a problemática que envolve a contaminação do solo, merece esse assunto maior atenção governamental na aplicação e implementação de leis rígidas em defesa da preservação ambiental, não esquecendo do dever da população e também de se educar a mesma que  agindo corretamente ameniza em muito os problemas.

Amazônia sem Proteção

Na região norte do Brasil, está localizada a Floresta Amazônica, cujo clima equatorial, quente e com altos níveis de umidade do ar, influencia as chuvas em outras regiões do país.  Dentro da Floresta Amazônica existe espécies extraordinárias do nosso planeta, vegetais, peixes, pássaros, insetos, microrganismos, etc.

Mais infelizmente, Os impactos ambientais são desequilíbrios existentes na Amazônia causados pelo encontro do homem com a natureza. A primeira consequência do desmatamento é o comprometimento da biodiversidade, por causa da diminuição ou, mesmo, da extinção de espécies vegetais e animais.  Também contribuindo para a poluição da água, do ar, das chuvas ácidas, do efeito estufa e a comercialização ilegal de madeiras nobres.

O potencial econômico que existe na floresta contribui para sua degradação principalmente como o extrativismo vegetal: extração do látex, coletas de castanhas e de guaraná e a derrubada de árvores para comercialização da madeira e para dar lugar aos pastos para criação de gado e plantações. 

A Organização Não-Governamental Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) divulgou um estudo denunciando o aumento de 191% na destruição da floresta amazônica, somente nos meses de agosto e setembro de 2014, na comparação com o mesmo período de 2013.

E porque uma área com o valor inestimável não é protegida como deveria ser ? Estima-se que, se nenhuma providência for tomada, em 40 anos a Amazônia estará totalmente desmatada. É necessário medidas rígidas e não só discursos bonitos dos nossos “representantes” eleitos para o bem da humanidade, que necessita da natureza para sobreviver.

O Que é uma Bacia Hidrográfica?

Bacias hidrográficas são áreas da superfície terrestre onde ocorre a drenagem da água das chuvas para um determinado curso de água. Com o terreno em declive, a água de diversas fontes (rios, ribeirões, córregos, etc). É  drenada para um rio principal, podendo ser mais de um.

A delimitação de uma bacia hidrográfica tem como principal elemento o relevo da região, visto que a água segue um caminho de acordo com o desnível do terreno. Outras características podem ser levadas em consideração como o clima, as rochas, vegetação da área, atividades econômicas, etc.

No Brasil, a Resolução n. 5, de 10 de abril de 2000, do Conselho Nacional de Recursos Hídricos, estabelece diretrizes para a formação e funcionamento dos Comitês de Bacias Hidrográficas, de forma a implementar o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, conforme estabelecido pela Lei n. 9.433, de 8 de janeiro de 1997.

O Brasil é um país privilegiado quando o assunto é disponibilidade de água doce  14% das reservas mundiais estão em seu território. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), o país possui 12 bacias hidrográficas, que estão distribuídas por todo o território nacional.

Bacia Hidrográfica do São Francisco.

Bacia Hidrográfica Amazônica.

Bacia Hidrográfica do Paraná.

Bacia Hidrográfica do Tocantins-Araguaia.

Bacia Hidrográfica do Parnaíba.

Bacia Hidrográfica do Paraguai. ( Tem esse nome porque o principal  rio é o Paraguai, que nasce na Chapada dos Parecis - MT).

Bacia Hidrográfica do Uruguai. ( Tem esse nome porque o principal rio, é o Uruguai, que nasce da confluência dos rios Canoas e Pelotas - RS)

Bacia Hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental.

Bacia Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental.

Bacia Hidrográfica Atlântico Sudeste.

Bacia Hidrográfica Atlântico Leste.

Bacia Hidrográfica Atlântico Sul.